Um filme que trata de um dos conflitos da África é "Diamante de Sangue",muito bom,pois mostra a disputa pela riquezas naturais,as ação das empresas do setor de joalheria dos países desenvolvidos,as crianças-soldados e também os tratados realizados para impedir a compra de diamantes de zonas de conflitos.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Conflitos na África
Disputa por riquezas naturais e acesso a recursos como terra e água estão na origem dos principais conflitos no continente. As tensões no continente são exacerbadas pelo contrastes entre a grande riqueza natural e o cenário de fome e miséria. É na Africa Central se que concentra grande parte destes conflitos,destacando os seguintes países : Sudão,Chade,Nigéria,República Centro Africana,Ruanda,Uganda. As raízes históricas deste conflitos estão no processo de colonização do continente,no qual os colonizadores utilizavam-se da estratégia "dividir para dominar",determinados povos recebiam tratamento privilegiado das metrópoles,o que alimentava a disputa pelo poder,assim o foco do conflito estava na disputa entre as diversas nações e não contra o colonizador. Uma características dos conflitos no continente africanos era a utilização de crianças como soldados.
(Guia do estudante:Dossiê África,2010)
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(Guia do estudante:Dossiê África,2010)
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Capitalismo e subdesenvolvimento na África
Através da estratégia da divisão da África, os recursos minerais e produtos agrícolas foram dominados pelas empresas capitalistas europeias.Enquanto isso,os povos africanos foram excluídos do acesso a terra, do conhecimento sobre técnicas de plantio e manejo do solo,do progresso e até da vida.Foram condenados ao subdesenvolvimento econômico e social.
Refletindo a história da África
Falar da História da África é falar da história da humanidade visto que, os vestígios mais antigos dos seres humanos foram descoberto neste continente, como é o caso do crânio que recebeu o nome de Lucy.
A formação tribal que passaram a constituir reino, deram origem mais tarde aos países, que em meados do século XV desencadeou no oferecimento de pessoas para abastecer o mercado e o tráfico de escravos negros, que eram conduzidos á outros continentes, principalmente para América para servir de mão de obra nas lavouras e minas que recheavam ás metrópoles européias com riquezas.
Aqui no Brasil o negro africano deixou grande legado na cultura, quer seja na lingua falada, na religião nas músicas e foguedos, em tudo tem um resquício de Africa, e pensando por esse prisma não é justo e o desrespeito e o preconceito que essa gente ainda sofre em nosso meio social. Está na hora da humanidade se mobilizar em prol dos africanos, amenizar um pouco a miséria que assola aquele continente, valorizá-los como pessoas.
terça-feira, 29 de maio de 2012
O tráfico negreiro e a demografia africana
Foram os árabes que iniciaram o tráfico africano, a partir do século XVI ele passou a abastecer de mão de obra as colônias europeias na América. Os escravos africanos eram mercadoria valiosa nas plantações brasileiras, antilhanas e norte-americanas.
Até o século XIX, quando se extinguiu o tráfico, cerca de quinze milhões de africanos foram capturados e transferidos por negociantes árabes ou europeus. As vítimas geralmente eram jovens do sexo masculino.Do lado social o intenso tráfico desestruturou famílias, clãs e tribos africanas. Visto do lado demográfico, provocou verdadeira sangria, entre 1651 e 1851, a população do continente permaneceu estagnada.
Os portos da zona do Golfo da Guiné, funcionaram como principal fonte de escravos para o comércio atlântico, contribuindo com quase 80% de todas as transferências. Na África Oriental, os portos de Zanzibar e Moçambique forneceram escravos para o tráfico árabe e europeu. Os traficantes árabes continuaram a atuar na orla meridional do Saara, onde tinham estabelecido entrepostos de escravos séculos antes.
O tráfico de escravos para a América superou em muito as transferência de cativos para o mundo árabe. Os traficantes luso-brasileiros, instalados principalmente no Rio de Janeiro, continuaram com esse tipo de negócio mesmo após a independência do Brasil.
Eram os próprios chefes africanos que capturavam seus povos para negociá-los, e isso tornou-se importante fonte de renda para os líderes de clãs e tribos africanas.Foi em meados do século XIX que a Inglaterra começou a investir contra a repreensão e escravos. Em 1807 o tráfico ficou proibido,. Em 1815 o Congresso de Viena decretou proibição geral, isso criou conflitos diplomáticos e diversos incidentes navais entre Reino Unido e o Império do Brasil, que sustentou o tráfico até a Lei Eusébio de Queiroz em 1850. As rivalidades entre tribos, clãs e os ressentimentos gerados pela caça e captura e escravidão de milhões de seres humanos ainda hoje não foram apagados. Os atuais estados africanos, cujos contornos emergiram da vontade das potências imperialistas europeias, englobam etnias diversas, muitas vezes separadas pelo passado sombrio da comercialização de escravos.
Texto extraído do livro Geografia- A construção do Mundo.
Autores- Demétrio Magnoli- Regina Araújo.
Editora- Moderna.
1º Edição- São Paulo, 2005.
Até o século XIX, quando se extinguiu o tráfico, cerca de quinze milhões de africanos foram capturados e transferidos por negociantes árabes ou europeus. As vítimas geralmente eram jovens do sexo masculino.Do lado social o intenso tráfico desestruturou famílias, clãs e tribos africanas. Visto do lado demográfico, provocou verdadeira sangria, entre 1651 e 1851, a população do continente permaneceu estagnada.
Os portos da zona do Golfo da Guiné, funcionaram como principal fonte de escravos para o comércio atlântico, contribuindo com quase 80% de todas as transferências. Na África Oriental, os portos de Zanzibar e Moçambique forneceram escravos para o tráfico árabe e europeu. Os traficantes árabes continuaram a atuar na orla meridional do Saara, onde tinham estabelecido entrepostos de escravos séculos antes.
O tráfico de escravos para a América superou em muito as transferência de cativos para o mundo árabe. Os traficantes luso-brasileiros, instalados principalmente no Rio de Janeiro, continuaram com esse tipo de negócio mesmo após a independência do Brasil.
Eram os próprios chefes africanos que capturavam seus povos para negociá-los, e isso tornou-se importante fonte de renda para os líderes de clãs e tribos africanas.Foi em meados do século XIX que a Inglaterra começou a investir contra a repreensão e escravos. Em 1807 o tráfico ficou proibido,. Em 1815 o Congresso de Viena decretou proibição geral, isso criou conflitos diplomáticos e diversos incidentes navais entre Reino Unido e o Império do Brasil, que sustentou o tráfico até a Lei Eusébio de Queiroz em 1850. As rivalidades entre tribos, clãs e os ressentimentos gerados pela caça e captura e escravidão de milhões de seres humanos ainda hoje não foram apagados. Os atuais estados africanos, cujos contornos emergiram da vontade das potências imperialistas europeias, englobam etnias diversas, muitas vezes separadas pelo passado sombrio da comercialização de escravos.
Texto extraído do livro Geografia- A construção do Mundo.
Autores- Demétrio Magnoli- Regina Araújo.
Editora- Moderna.
1º Edição- São Paulo, 2005.
domingo, 27 de maio de 2012
POPULAÇÃO HETEROGÊNEA
Cerca de 75% dos habitantes são negros,oficialmente chamados de bantu.O restante da população sul-africana é formada por europeus,mestiços e asiáticos. Os bantu chegaram ao território durante os séculos XV e XVI, procedentes de savanas da Angola ,do Congo
e grandes Lagos.Com a abolição oficial do Apartheid, a situação dos negros melhorou,embora persistam as diferenças sociais,políticas e econômicas.
Eleições no Egito são 'encorajadoras', diz Jimmy Carter
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5796456-EI17615,00-Eleicoes+no+Egito+sao+encorajadoras+diz+Jimmy+Carter.html
sábado, 26 de maio de 2012
Xenofobia em São Paulo
A morte de uma estudante angolana e também os ataques que grupos de angolanos vêm sofrendo nas universidades e também nas ruas de São Paulo é repugnante,mostra a face do racismo no Brasil. Jovens saem da África para estudar e escolhem o Brasil por ser um país de tradições africanas e são constantementes ameaçados. Será que aquela "aquarela "mudou?
Discussão entre angolanos e brasileiros resultou em tiros no Brás.
Universitária angolana é morta em bar na região central de SP
Discussão entre angolanos e brasileiros resultou em tiros no Brás.
Uma grávida e outros dois rapazes, também angolanos, ficaram feridos.
Do G1, em São Paulo
África um continente no plural
O continente africano deveria ser tratado no plural,pela sua diveresidade cultural,e também a natural,com uma gama de paisagens muito grande,que vai do deserto até a floresta equatorial.Um continente que possui 20% das terras emersas do planeta e 15% da população mundial.Nele vários grupos coexistem, mas nem sempre em paz, ao norte vários grupos étnicos,predominando os grupos mediterrâneos brancos (caucasoides e semitas),já ao sul a presença da população negra como os pigmeus,os sudaneses e os bantos. Estes dois últimos participaram da formação do povo e da cultura brasileira.
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Linhas gerais
Segundo continente mais populoso e terceiro continente mais extenso da terra, a Africa apresenta muitas diversidades na política, na cultura e social. Entre os países mais pobres do mundo a maioria esta no continente africano. Sua regionalização tem como base a localização dos países e sua etnia e cultura.Contribuição: Marcelo Faria Paiva |
Dicas de filmes
Hotel Ruanda
O filme retrata a determinação e o altruísmo de um homem que uso um hotel para abrigar refugiados dos conflitos entre hutus e tutsis que marcou a história da década de 90 de Ruanda.
O Senhor das Armas
O filme retrata o comércio ilegal de armas que alimenta as milícias africanas contribuindo para guerras civis e violência local.
Crianças Invisíveis
Documentário que retrata a dura realidade das crianças em várias partes do globo.Crianças orfãs são usadas por milícias na África e se tornam assassinas.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
O SAARA DIVIDE A ÁFRICA
A própria natureza se encarregou de separar dentro do continente africano duas partes distintas: o Saara, o mais extenso deserto do planeta ,isolando as África do norte e a subsaariana.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Noite Africana
Ouço um lamento, um grito alucinante
Revejo entre as sebes escaldantes
o suplício de um povo que ficou.
Não eram sonhos, não eram poesias, e sim...
O estalar de um açoite, a morte em espreita.
E longe, muito longe além dos mares
Aportates, sem sohos, sem amores, em terras que seriam brasileiras.
Aqui chegaram nobres africanos...
Voa o tempo, corre a história,
É un lamento triste incorformado,
na cadência de um toque de tambor.
Voltas ao passado, e o negro chora, agoniado pela dor de uma saudade.
Foi sua história, foi seu desalento
seu suor ficou no cabo da enxada, e os
sonhos se perderam pela estrada.
E na cantata em noites enluaradas,
lembras daqueles que além dos mares
perderam tudo e foram humilhados.
Homens valentes, donos do destino, e tinha um deus, que foi sobrevivente, porém cruel com o povo que partiu.
E hoje os reles descendentes clamam
por igualdade, justiça e igual soberania,
povo altivo, chefes de nações, quem sabe...dígnos de dizer
Sou negro,sou negro como a noite africana.
Autora: Professora Ivone Aparecidada Costa
terça-feira, 22 de maio de 2012
África Mãe (Poema Musicado) Tim Maia
Eu não desisto
Quero respeito, não abro mão
Pois em toda parte
O racismo existe
E quando isso existe
Fica tudo muito triste
Pobre, verdadeiro e cruel
E para que isto mude
Cada um tem que fazer o seu papel
Exigir respeito
Andar direito
Ser exemplar
Levantar o peito
Erguer a cabeça
E ter confiança
Formar lideranças
Para conduzir
Essa gente bela
Sem esperanças
Todas as aquarelas
Juntas em uma só cor
Agora essa casa é sua
Esse prédio, essa rua
Foi você quem construiu essa cidade
Esse país é nosso
Esse mundo é nosso
Ele é meu e ele é seu
É de todos nós
De todas as raças, cores
Credos, seitas e religiões
Mas eu insisto
Porque existo
Quero respeito, não abro mão
Temos que conviver juntos
Ecumenicamente
Pois agora somos todos irmãos
África - uma história rejeitada
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