Ouço um lamento, um grito alucinante
Revejo entre as sebes escaldantes
o suplício de um povo que ficou.
Não eram sonhos, não eram poesias, e sim...
O estalar de um açoite, a morte em espreita.
E longe, muito longe além dos mares
Aportates, sem sohos, sem amores, em terras que seriam brasileiras.
Aqui chegaram nobres africanos...
Voa o tempo, corre a história,
É un lamento triste incorformado,
na cadência de um toque de tambor.
Voltas ao passado, e o negro chora, agoniado pela dor de uma saudade.
Foi sua história, foi seu desalento
seu suor ficou no cabo da enxada, e os
sonhos se perderam pela estrada.
E na cantata em noites enluaradas,
lembras daqueles que além dos mares
perderam tudo e foram humilhados.
Homens valentes, donos do destino, e tinha um deus, que foi sobrevivente, porém cruel com o povo que partiu.
E hoje os reles descendentes clamam
por igualdade, justiça e igual soberania,
povo altivo, chefes de nações, quem sabe...dígnos de dizer
Sou negro,sou negro como a noite africana.
Autora: Professora Ivone Aparecidada Costa
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